
Estou fazendo aulas de forró, na Casa da Cultura, aos sábados de manhã. Quando comentei que estou adorando, os amigos estranharam: "Forró????". Foi aí que precisei explicar novamente minha fase de "um novo olhar"... Vamos combinar que forró é muiiiitttoooo bom mesmo. Não tem depressão, nem preguiça, nem mau humor. As músicas são sempre alto astral, o ambiente é sempre de gente sorridente, disposta e, veja só que interessante: estou dançando as músicas que sempre gostei muito nas vozes de cantores de que sempre fui fã - Alceu Valença, Elba Ramalho, Luiz Gonzaga, Clara Nunes... Afinal, quem não conhece o "xote das meninas", a "Feira de Mangaio" (forró arrasta-pé), ou mesmo os mais recentes (forró universitário) "Colo de Menina", "Mineirinho". Assim, são grandes cantores da MPB, músicas que sempre apreciei e aí que acabei dançando (e gostando muito disso). De quebra, ainda perco uns quilinhos que estão "atrasando" minha beleza. A dança é uma boa terapia, mas o forró é uma terapia completa. Molejo, sensualidade, alegria, calor humano, inserção. Tá certo que parece estranho pra alguém que curte musica clássica, canto gregoriano, tangos de Gardel, o romantismo de Nat King Cole. Só posso dizer que mudar um pouco é pra lá de inteligente, trás a necessária flexibilidade (tão importante atualmente), rejuvenesce e, por que não dizer, educa.


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