Aqui onde a vida dobra a esquina, a gente se fala... e se refugia do desinteressante...

Porque tudo é uma questão de opção. Assim podemos ser cidadãos do mundo, carregando sóis gelados e luas coloridas. Podemos ter olhos para o bem estar alheio e estocar imensos pacotes de riso fresco. Não se iludir... mas fantasiar. Ser um sim dos momentos vagos, um enorme talvez das possibilidades. Enxergar tudo que gostamos e "passar batido" pelo que não apreciamos. Ser de empréstimo, de "por acaso", eternos olás de distribuição gratuíta ou pequenos adeuses restritos... Ser um moinho de vento. Até quem sabe, e por que não, o último biscoito do pacote?

21 de abr. de 2009

O BACALHAU DO MARCÃO















O bacalhau do Marcão é fantástico... Aliás, tudo que o Marcão faz pra familia comer é obra prima de gastronomia. Mas ele não quiz ser un gran chef e, com isso os comensais do mundo perderam, mas não eu!
Sentados na mesa, tirando fotos com a familia toda reunida, pronta pra devorar o bacalhau, me distancio e viajo pra ontem. Percebo que sou iluminada, que meus dias sempre têm esse toque mágico de reunião de familia, com sua gama de cheiros, sabores, sorrisos, latidos de cães e gritos do papagaio, aquela melodia bizarra de todo mundo querendo falar ao mesmo tempo... Percebo que o sol brilha pra mim todos os dias. E o bacalhau esteve na mesa de casa toda sexta-feira santa, até onde a memória alcança, por conta do meu pai e seu sentido lindo de tradição. É muuuuiiito bom o bacalhau do Marcão, que me vem com ares de ontem, com a alegria do hoje e determinadas certezas do amanhã... E eu nem gosto de bacalhau, pode?