Livro leve, gostoso de ler e com um final surpreendentemente interessante. O autor (Markus Zusak)é bom no que se propõe, veja-se "A menina que roubava livros". Essa história de um livro ser bom porque é um sucesso de vendas, não se confirma. Recomendo esse autor por ter lido uma parte de sua obra e ter achado incrivelmente boa. Eu sou o mensageiro tem aquele sabor de pessoas que você já conheceu, que já passaram por sua vida em algum momento, é dificil não identificar pelo menos algum dos personagens da história. O desfecho acaba colocando o leitor onde deveria identificar-se desde o início: como o protagonista principal, não porque o leitor seja, mas porque deveria (ou poderia) ser. Inteligente e simples.
(foto de Kim Anderson)
Aqui onde a vida dobra a esquina, a gente se fala... e se refugia do desinteressante...
Porque tudo é uma questão de opção. Assim podemos ser cidadãos do mundo, carregando sóis gelados e luas coloridas. Podemos ter olhos para o bem estar alheio e estocar imensos pacotes de riso fresco. Não se iludir... mas fantasiar. Ser um sim dos momentos vagos, um enorme talvez das possibilidades. Enxergar tudo que gostamos e "passar batido" pelo que não apreciamos. Ser de empréstimo, de "por acaso", eternos olás de distribuição gratuíta ou pequenos adeuses restritos... Ser um moinho de vento. Até quem sabe, e por que não, o último biscoito do pacote?
27 de abr. de 2009
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